ATENÇÃO:
As aulas estarão disponíveis somente até o dia 31/10/2020.
Apresentação dos artistas Ana Clara Amaral e Eduardo Brasil, fundadores da Cia 22:22 de teatro e dança, e do projeto Drama, no qual foi realizada a etapa formativa e de criação de videodramas para a Mostra Virtual de Videodramas.
Apresentação de um breve panorama da sistematização da Técnica Klauss Vianna e como a cia explora seus princípios articulados ao teatro e a dança. Também apresentamos alguns tópicos da TKV que foram utilizados nos programas iniciais e nas orientações dos artistas que participaram da etapa formativa da mostra virtual de videodramas. No final desta aula está o documentário “Movimento Expressivo - Klauss Vianna”, com pesquisa de Inês Bogéa, Neide Neves e Beth Bastos. Vídeo de Inês Bogéa e Sérgio Roizenblit.
Apresentação da proposta de articulação entre o procedimento de Mimese corpórea (LUME teatro) à dança a partir da técnica Klauss Vianna, processo que vêm sendo estudado por Ana Clara Amaral deste 2010 e pela cia. desde 2013. Para a abordagem do assunto desta aula neste formato buscamos elencar alguns aspectos da observação e incorporação de imagens fotográficas como proposto pela mimese, com enfoque no jogo de relacionamento e composição entre imagem e corpo próprio como meio de exploração do corpo, do movimento, da memória e da imaginação.
Seguindo a trilha dos estudos da área da “antropologia da performance” - guiados principalmente pelos antropólogos Richard Schechner e Victor Turner - mas também apioando-se em Erving Goffman, Walter Benjamin e Klauss Vianna, propomos nesta aula refletir sobre o conceito de "comportamento restaurado" como caminho para o estudo do movimento e criação dos videodramas.
Apresentação da abordagem de estudo do drama no projeto, que segue a proposta de estruturação dramatúrgica do drama moderno e contemporâneo proposta pelo francês Jean Pierre Sarrazac. Enquanto no clássico aristotélico, respeita-se a regras das três unidades (ação, tempo e espaço) e cada cena só existe em função da outra, aqui a ordenação é desvalorizada atribuindo assim ao espectador, a função de organizar e elaborar o que está sendo assistido. Dando essa autonomia ao público, deixa-o livre para construir seus sentidos a partir de seus próprios contextos de vida. Foram priorizadas então em aula, a apresentação das noções de recorte, fragmentação, montagem e colagem; além da ideia de exploração do drama a partir do contexto atual da vida do artista da cena.